Poderíamos pensar em cidadania como exercício coletivo dos padrões sociais comumente aceitos e pratica mútua dos direitos individuais co-relacionados com os direitos da coletividade.
Dentro desta perspectiva é salutar acreditar que seja possível às diferenças étnicas brasileiras em particular a indígena, sua inserção no processo de desenvolvimento nacional .
Dizer que é possível a inserção implica em categorizar que demonstra-se com tal afirmação a não participação dos nativos no que já foi conquistado dentro deste afã.
Segundo Marconi(2007) a cultura " é o sistema integrado de padrões de comportamento aprendidos, próprios dos membros de uma sociedade" . Surgi aí os aprendizes, mas também os ensinantes, por ser a cultura um processo evolutivo perpassando geração a geração.
Aprendemos ! mas aprendemos de quem ? Com certeza a base do nosso conhecimento de mundo deve-se num passado não distante a colaboração das comunidades autoctones.
Poderíamos melhor definir tal afirmação: " É possível a inserção " substituindo-a por " é possível não lesarmos mais a participação aos indios no desenvolvimento da nacionalidade do qual são co-genitores.
A história nacional tem em seu palco atores índios, negros, calcazianos, todos participantes da formação da identidade nacional.
Falta-nos como sociedade política pontuarmos os interesses das nossas minorias. Tudo o que somos devemos as culturas aqui pré-estabelecidas , e tudo o que seremos deve-se a todos que diretamente ou indiretamente contribuirão para tal desenvolvimento.
Podemos não saber o futuro, mas precisamos fazer menção do nosso passado, pois é do passado que se constrói o futuro.
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