Inteligência não é dom, como alguns poderiam assim discriminá-la, indicando que poucos são merecedores de tal; mesmo que certos indivíduos desenvolvem e aqui esta a chave da questão, um grau de inteligência que impressiona pela compreensão e reflexos intuitivos quase instantâneos pela amplitude da terminologia, Inteligência compreende uma vasta possibilidade perpassando pelo convívio social, familiar ou cultural que o individuo venha ter;
É salutar entender que com a teoria das Inteligências múltiplas de Howard Gardner (1985), novas possibilidades em sua compreensão puderam surgir elucidando tabus e desmistificando censos comuns. Os indivíduos podem até ter uma carga genética que favoreça a assimilação, das informações transmitidas, mas não implica em afirmar que essa inteligência seria um dom, uma graça recebida só por alguns poucos afortunados transformando-os numa espécie de casta. A inteligência sim é uma parte de cada ser, que na sua essencial, tal como a fala, o andar, e tantas outras especificidades precisam ser desenvolvidas; e com determinados fatores favoráveis permitem ao homem um desempenho, maior ou menor, em qualquer área de atuação.
O tempo gasto com as unidades motivadoras, aquelas que promovem os estímulos necessários a tal desenvolvimento, contrapondo ao tempo gasto com as unidades estagnadoras favorece o desenvolvimento da inteligência. É exatamente a proporção de cada período que definirá o grau de desenvolvimento desta. Uma criança que passa quatro horas numa escola neste caso considerando-a como unidade motivadora,levando também na pauta que tal cumprirá tal papel, mas tendo no seio familiar uma falta de apoio a tal desenvolvimento expressará tal convivência com um desenvolvimento mediano por não dizer medíocre; diferente de outra que de tal forma na escola possa encontrar na família a continuidade dos estímulos oferecidos, promovendo um acréscimo em sua percepção cognitiva assimiladora.