quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

AS VIAS ESSENCIAIS NA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

     A educação profissional ou como é comumente conhecida qualificação profissional  se faz em três vias correlatas: via estrutural, via pedagógica e via psicológica; por assim dizer todo equipamento e estruturas físicas numa, pedagógicas e didáticas noutra e pré-disposição ou motivação equivalente e proporcional a aquisição do conhecimento numa terceira.
    Toda e quaisquer  consideração sobre o assunto deve ser pautado  e locado dentro de uma dessas vias para que a compreensão exata e real dos fatores sociais, econômicos e pedagógicos que dizem respeito diretamente aos resultados obtidos ou pretendidos na qualificação do trabalhador.
    Ao ponto que discorremos ou buscamos explicações sobre uma das vias não  podemos fugir do enlace existente entre elas e estaremos mesmo que involuntariamente já adentrando o campo  explicativo de outra via.   São dependentes ao passo que são relacionadas sem perder suas especificidades e seu grau de importância dentro de todo processo ensino-aprendizagem.
    Um projeto educacional que prima pela estrutura física visual mas tem uma proposta pedagógica e didática consideravelmente fraca , de igual modo, uma proposta pedagógica e didática de alto nível porém com equipamentos inadequados ou estrutura física pobre não alcançará índices adequados e resultados positivos neste processo letivo.   O terceiro fato neste conjunto diz a condição , situação psicológica introspectiva do discente; não se pode desmerecer ou inabilitar  a possibilidade existente  de se ter uma estrutura aprimorada , uma proposta pedagógica de primeira linha e mesmo assim não  se obter os resultados previstos nos objetivos do projeto. Todos esforços na qualificação serão no mínimo numa visão reducionista dos resultados incapazes de fomentar um profissional de qualidade caso o proposto aluno não estiver crente de sua necessidade e satisfação com o processo e resultados almejados, ciente e envolvido emotivamente com todo o processo e em condição sócio-psicológica favorável a tal percepção e capitação dos informações profissionais transmitida.
    Quando Bernard Shaw diz que nossos talentos são 90% transpiração e 10% inspiração, pontua em nosso modo de ver que os dez porcento de inspiração podem sim afetar as outra porcentagem.   Somos transpiração com inspiração mesmo com níveis diferenciados e não transpiração e inspiração; andam juntas  e podem se interpolar ou se necrofilar.
    Não são isoladas, desconectadas ou desvinculadas umas da outras; como se o entendimento fosse unilateral e não multilateral interconectado.

domingo, 5 de dezembro de 2010

FOTOS NO SERTA

SISTEMA P/ ABRIR PORTEIRA





PRODUÇÃO DE FERTILIZANTE NATURAL


BOMBA ROSÁRIO


ESTUFA NATURAL


FOGÃO SOLAR

CATAVENTO











terça-feira, 16 de novembro de 2010

LOCAIS IMPORTANTES PARA VISITAR

SERVIÇO DE TECNOLOGIA ALTERNATIVA - GLÓRIA DO GOÍTA
SITE  - http://www.serta.org.br/

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O ESSENCIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL




     As crianças em idade para a educação infantil  estão numa fase onde a necessidade afetiva e sua percepção de mundo tornar-se-ão os fatores primordiais ao desenvolvimento cognitivo e inter-pessoal tanto de si próprio como dos parceiros de sala.
    Nesta fase todos as cognições necessárias aos demais níveis escolares são ou deveriam ser desenvolvidos, assimilados favorecendo não só o presente mas também o futuro desses rebentos.   Ao observarmos crianças do  5 ano por exemplo  com dificuldades na escrita nota-se que a sua carência   apresenta ausência de um trabalho pedagógico eficiente de coordenação motora.
    Muito além de promover atividades recreativas ou  corporais, sinestésicas a educação infantil prisma pela formação psicológica utilizando suas ferramentas  mais eficientes , aquelas que intitulamos de atividades lúdicas.   Sem o lúdico somos estranhos, com informações  estranhas, e muitas vezes agressores que pensam esta incluindo a criança no mundo adulto lesando-as do “maravilhoso” em suas vidas.   É um dom natural da criança abstrair  e essa abstração fortalece e protege-a de traumas , e de se envolver em assuntos grandiosos demais e não condizentes com  seu desenvolvimento intelectual , psíquico e motor, conforme Craidy e Kaercher  (2001) que transmite em síntese a teoria de vygostsky ao afirmar que tal capacidade (referindo  a ser capaz de simbolizar)representa um passo importante para o desenvolvimento do pensamento, pois faz com que a criança se desvincule das  situações concretas e imediatas sendo capaz de abstrair.
    O professor da educação infantil  precisa ser um profissional que também na medida certa consiga abstrair, que tenha a capacidade  de entender e vislumbrar a criança e suas especificidades.   Que seja envolvido e comprometido com essa educação; que ante de ensinar, ame; não se  concebe  educação infantil sem amor.     A criança responde mais aos estímulos no amor do que na violência, e há que se diga que na violência nada é construído, o amor por se só constrói, edifica,educa.        O amor deveria ser a primícia dos requisitos na hora de se escolher um professor, aquele que se diz educador e não ama esta fadado e esta fadando seus alunos a desventuras afetivas e a bloqueios  cogno-aprendizado.

* CRAIDY, Maria. KAERCHER, Gládis E. Educação infantil: para que te quero. Porto Alegre: artmed, 2001.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

É CRECHE OU É ESCOLA ?

    Os avanços obtidos no meio educacional e vigentes hoje, em análise comparativa ao período constituinte da implantação da educação infantil no Brasil leva-nos  a inferir a co-relação existente neste processo entre a concepção ontológica de criança  e o desenvolvimento da creche como instituição promotora do desenvolvimento cogno-perceptivo no universo ensino-aprendizagem.
    O histórico de ambos desenvolvimentos remota a revolução industrial conforme ilustra Oliveira (1992) “ a implantação da industrialização no pais...provocou a necessidade de incorporar grande número de mulheres casadas”; gerando uma necessidade lógica: como ficariam os filhos menores dessas mulheres ? Em torno  das precárias condições de trabalho movimentos sociais surgiram apondo  as ideologias socialistas de então.     Os proprietários das industrias procuravam diminuir a força desses movimentos     cedendo alguns benefícios sociais com fins de controle do  comportamento, dentro e fora da fabrica.    Conforme Oliveira (1992) “ o fato dos filhos das operários estarem sendo atendidos em creches...montadas pelas fabricas  passou a ser reconhecido...como vantajoso: mais satisfeitas as mães operárias produziam melhor.”
    Dista daí as concepções de creche em sua gênese: filantrópica, custodial e higienista; interagindo com a concepção cultural, social do papel da mulher, da família e da criança.
    A função da creche evoluiu ao ponto que também evoluiu as concepções alusivas a infância, deixando o cunho assistencial-custodial onde é comumente colocada como uma graça aos desafortunados a responsável pela promoção do desenvolvimento das crianças ampliando suas experiências  e conhecimentos, correspondendo a concepção de construção do conhecimento inerente e essencial ao desenvolvimento infantil e a construção de uma realidade humana diferente e diferenciada de tendências fatalistas locais ou temporais.
    Sobre as diferentes formas de perceber essas especificidades escreve ainda Oliveira (1992)”  enquanto que as crianças pobres eram atendidas em creches com propostas que partiam de uma idéia de carência e deficiência, as crianças mais ricas eram colocadas em ambientes estimuladores e consideradas  como tendo um processo dinâmico de viver e desenvolver-se.” Por essa declaração que não foge a realidade de hoje, e conforme a teoria das inteligências múltiplas de Gardner, não é absurdo afirmar que neste período e durante muito tempo acreditava-se existir um percentual  maior de abastados  considerados inteligentes em comparação aos parias conceitualmente menos favorecidos cognitivos.   Mas uma coisa é certa os primeiros tiveram maiores e melhores oportunidades em desenvolver suas inteligências, o que não condiz dizer que os demais não são inteligentes.
    Essas diferentes formas de perceber a criança explica a dificuldade existente em algumas pessoas em diferenciarem “ a escolinha” da creche e para arriçar essa cognição  sugerimos mais uma indagação: não cumpre hoje eficazmente o papel  de creche as propostas atitudinais  da escola integral ?
    Em nosso tempo a creche incorpora as funcionalidades específicas e objetivas concernentes à escola, formação para a transformação.    Tal funcionalidade  brotou ao ponto que se percebia a importância da educação das novas gerações para transformação da realidade social a que estavam sujeitas.
    Todos os esforços na concretização deste objetivo deve ser canalizado somando-se as propostas existentes direcionando teoria e prática no exercício da pedagogia.


* Oliveira etal. Creches: crianças, faz de conta e cia. Rio de Janeiro. Vozes. 1992

terça-feira, 19 de outubro de 2010

INTELIGÊNCIA NÃO É DOM

Inteligência não é dom, como alguns poderiam assim discriminá-la, indicando que poucos são merecedores de tal; mesmo  que certos indivíduos desenvolvem e aqui esta a chave da questão, um grau de inteligência  que impressiona  pela compreensão  e reflexos intuitivos quase instantâneos pela amplitude da  terminologia,  Inteligência compreende  uma vasta possibilidade perpassando pelo convívio social, familiar  ou cultural que o individuo venha ter;            
É  salutar entender que com a teoria das Inteligências múltiplas de Howard Gardner  (1985),  novas possibilidades em sua  compreensão  puderam surgir elucidando tabus e desmistificando censos comuns.  Os indivíduos podem até ter uma carga genética que favoreça a assimilação, das informações transmitidas, mas não implica em afirmar que essa inteligência seria um dom, uma graça recebida só por alguns poucos afortunados transformando-os numa espécie de casta.     A inteligência sim é uma parte de cada ser, que na sua essencial, tal como a fala, o andar, e tantas outras especificidades precisam ser desenvolvidas; e com determinados fatores favoráveis permitem ao homem um  desempenho, maior ou menor, em qualquer área de atuação.
O tempo gasto com as unidades motivadoras, aquelas que promovem os estímulos necessários a tal desenvolvimento, contrapondo ao tempo gasto com as unidades estagnadoras  favorece o desenvolvimento da inteligência.  É exatamente a proporção de cada período que definirá o grau de desenvolvimento desta.      Uma criança que passa quatro horas numa escola neste caso considerando-a como unidade motivadora,levando também na pauta que tal cumprirá tal papel,  mas tendo no seio familiar uma falta de apoio a tal desenvolvimento expressará tal convivência com um desenvolvimento mediano por não dizer medíocre; diferente de outra que de tal forma na escola possa encontrar na família a continuidade dos estímulos oferecidos, promovendo um acréscimo em sua percepção cognitiva assimiladora.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

ESSE VÍDEO É DEMAIS

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