terça-feira, 18 de maio de 2010

Motivação errada gera resultados indesejáveis.


          Lutar pela motivação errada é pior do que viver sem tê-la;um indivíduo nunca alcançará o pretendido melhor para sua vida enquanto uma motivação equivocada o direcionar a caminhos contrários a seus objetivos.
          Onde chegará uma sociedade na qual seus indivíduos só buscam aprimoramentos advindos da educação por receberem uma quantia ali representativa de sua motivação.
           Mercenários de tempos antigos , se vendiam para executar serviço que beneficiaria outrem , já os mercenários modernos se vendem para executar algo que pensam lhe beneficiar.
           Precisamos mudar os conceitos , mudar essa mentalidade retrógrada, esse afã; precisamos enviar nossos filhos, a escola por acreditar que ela será responsável pela elevação do ser , do saber e que isso por se só já trará os benefícios que esperamos e outros, que nem imaginamos que ela será capaz de realizar em nosso meio; precisamos acreditar que a educação fará mudar a nossa realidade social, pois mudará algo importantíssimo para a concretização dessas mudanças: o meu eu interior.
          Quando vamos a escola ou enviamos nossos filhos por troca financeira nos fadamos a crer que só será proveitoso enquanto essa troca existir; num dia que ela deixar de existir como veiculo motor dessa minha atitude, morre-se os ideais, morre-se os anseios , morre-se as virtudes pois não tenho mais nada em que me escorar, pois nos foi tirado a única mola que sustentava nossos afins. Não precisamos de fatores externos, deixe que venham, precisamos sim de fatores internos , virtudes que nos formam e ajudam a formar nossos filhos.
          “a educação formará um cidadão que saberá fazer calar seus interesses particulares em nome de sua vontade geral [1]
          Mas não pensam assim os políticos:
         Precisamos de uma mudança de 180 graus na Educação. Isso seria um incentivo aos alunos[2] justificativa dada a proposta em um programa político de um dos candidatos a prefeitura do Recife.
         “O esforço artificial é tensão da vontade na direção do que tem falta de interesse[3] e assim exige um estimulante externo; já considera Bernard Charlot que o esforço normal não é outro senão o dinamismo do ego perseguindo objetivos que lhe interessam, só há, portanto, esforço normal quando existe interesse. Estando a linha de interesse dertuparda os resultados pretendidos não são alcançados, assim quando somos guiados pela motivação errada não alcançamos resultados promissores.
        Aos partidários do esforço, ao contrário, consideram que o esforço voluntário, consciente de si mesmo, é a atividade educativa mais importante. Ainda segundo Barnard Charlot não existe, portanto, interesse autêntico senão quando existe esforço.

[1] Rousseau , Emile.  Garnier, 1964
[2] Política. jornal do comércio. recife, 20/05/2008

[3]Dewey, L’ecole et l’enfant ( Delachaux et Niestlé, 1967, 8ª ed.) p.73

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